O tempo na perspectiva de cada um vai bem além da teoria da relatividade. Quando a gente se dá conta, aquilo o que imaginávamos como futûro já virou passado, e o que era passado vai se perdendo da memória.
No ano passado comecei a escrever durante uma viagem, eu sabia que ficaria sem sinal de telefone por alguns períodos e sem internet, e isso era um lance meio deliberado, pra desconectar mesmo. Mas pra não causar preocupação nas pessoas queridas, resolvi que manteria um blog, assim quando alguém quisesse saber como e por onde eu andava as pegadas mais recentes estariam frescas ao alcance de um clique. A viagem acabou e continuei escrevendo sobre assuntos aleatórios do cotidiano.
Revisitando textos manuscritos em antigos cadernos me deparei com algumas canções que tinha escrito entre o final do colégio e o início da faculdade. Me pareceu uma boa ideia compartilhar as letras, mas ao mesmo tempo senti que estaria assassinando as canções se as apresentasse ao mundo sem as melodias e o ritmo que as constituiam. Fazia um tempo que andava meio longe da música, e o que eu pensei que seria feito em alguns minutos, num passeio ao estúdio, acabou se tornando uma caminhada por um universo totalmente novo que fui revisitando em seis meses.
Eis que chegamos até aqui. O blog virou parte de um site onde os textos estarão disponíveis, e além deles, daqui a pouco tempo também estarão as músicas, da melhor maneira que pude trazê-las ao mundo. As mídias sociais vão sendo repaginadas também para servir de suporte e complementar o que vai rolando nesta caminhada, que seria, como de fato será, apresentada em um primeiro single de 2 minutos, onde se condensam os últimos seis meses de um belo passeio por textos e contextos artisticos de um verdadeiro metaverso, mas cuja raiz remeta a cadernos e canetas de vinte anos atrás.
Bem vindos ao novo trecho da jornada.
Rinaldo Conti:.
Uma resposta
ALO TESTANDO